GEHBST discute capítulo do Livro A escravidão no Brasil de Jaime Pinsky

O GEHBST teve sua primeira reunião do segundo semestre realizada, na ocasião, debateram um capítulo do livro "A Escravidão no Brasil" do historiador Jaime Pinsky

Entrega dos certificados de participação na 11ª Olimpiada Nacional de História do Brasil

As equipes foram eliminadas na terceira fase da olimpíada, que tem todas as etapas com online, sendo apenas a final presencial na Unicamp, as provas exigiam que os alunos analisassem textos, músicas, imagens e respondessem às questões propostas.

GEHBST discute a escravidão no Brasil

O objetivo foi introduzir o tema da escravidão no Brasil

Primeira participação na Olimpíada Brasileira de História

A EEM Santa Tereza participa, pela primeira vez, da Olimpíada Nacional de História do Brasil, que tem como tema Os excluídos da história. .

GEHBST discute capítulo do livro A Colonização explicada à todos do historiador Marc Ferro

O objetivo da leitura do referido texto, foi oportunizar aos participantes do grupo, um aprofundamento da temática referente à colonização.

Reabertura do Clube de História da EEM Santa Tereza

 

Na tarde dessa terça, 17, o Clube de História da EEM Santa Tereza, voltou a realizar suas atividades de maneira presencial, respeitando todas as medidas sanitárias, como o uso de máscara e distanciamento. O conteúdo discutido foi o coronelismo, a partir de um artigo científico intitulado:  “Origens, desenvolvimento e aspectos do coronelismo”, da cientista social Janaína Florêncio de Oliveira. 

Durante as discussões, mediadas pelos professores Vinicius Freire e Evantuil Sousa, foram abordados os conceitos de coronelismo, mandonismo, patrimonialismo, clientelismo e voto de cabresto, sempre trazendo esses conceitos para nossa realidade a nível nacional e local. "Percebemos como os aspectos do coronelismo ainda se fazem presentes em nossa realidade". Comentou o professor Coordenador do projeto, Vinicius Freire.

O Clube de História estuda semanalmente uma temática relacionada à História do Brasil e se reúne presencialmente a cada 15 dias para debate. 





Em segundo encontro, Clube de História volta a debater Revolta da Vacina




Na manhã de hoje, o Clube de História da EEM Santa Tereza, se reuniu virtualmente para debater mais uma vez a Revolta da Vacina a partir do Livro os Bestializados do historiador José Murilo de Carvalho. Participaram do momento, os professores Luis Júnior, José Evantuil e Vinicius Freire, todos da referida Escola, assim como também, os professores convidados: Nicolau Neto e João Paulo Flores, além dos professores já citados, alunos, ex-alunos, o diretor da escola, Paulo Robson e o coordenador Pedagógico Reginaldo Venâncio se fizeram presentes.

No contexto dos debates, o Professor Reginaldo Venâncio, iniciou falando do projeto do Clube de história, além da importância do encontro refletindo a partir do contexto atual.

O Professor Nicolau Neto, fez a contextualização do tema, abordando o Rio de Janeiro da época, a crise sanitária e outras doenças existentes como: Cólera, Peste Bubônica, Febre Amarela além claro da Varíola. Nicolau ainda ressaltou a campanha de embelezamento da cidade por parte do prefeito Pereira Passos, assim como também, do caráter antipopular da lei da vacina obrigatória, que tinha uma questão moral como uma das motivações geradoras da Revolta.

O Professor João Paulo Flores traçou um paralelo entre a Revolta da Vacina e o atual contexto de Pandemia que vivemos, como a resistência a vacina e a resistência atual à prática do isolamento social, das ações do Governo de Rodrigues Alves com as ações do Governo Bolsonaro, ambas sem a existência do diálogo entre a sociedade e o governo. O professor também ressaltou em sua fala a questão da moradia no Brasil, desde o início da República, além disso, discutiu a relação entre individualidade x individualismo.

O Professor Luis Junior situou mais sua fala na revolta em si, e abordou as causas da revolta e sua justificativa, abordou também, a oposição dos positivistas à vacina obrigatória e salientou como uma população na qual apenas 20% tinha direitos políticos garantidos por lei, era muito mais participativa na luta pelos seus direitos do que o público atual.

O Professor José Evantuil endossou a fala dos demais, e focou sua fala traçando um paralelo entre a revolta e a atual pandemia, problematizando sobretudo, o oportunismo político existente em ambas.

O Professor Vinicius Freire, mais uma vez abordou o papel da mídia na revolta, destacando os jornais O Paiz e O Correio da Manhã, que faziam respectivamente a defesa e a oposição do governo Rodrigues Alves, tratou ainda da questão do movimento operário e das greves que ocorriam antes e/ou durante a dita revolta, ressaltou também a divisão entre os militares, uma vez que alguns militares apoiaram os revoltosos.

Após a fala dos professores, o professor Paulo Robson enalteceu a importância do Projeto do Clube de História e também, de encontros como esses.

Ficou acertado entre os presentes, outro encontro sem data definida para trabalhar o tema: Democracia e Liberdade em tempos de Pandemia.

Clube de História da Escola Santa Tereza debate Revolta da Vacina

Montagem com fotos - Reunião do Clube de História


Ontem (29/05), o clube de História da Escola Santa Tereza, realizou sua primeira reunião por Videoconferência, na ocasião os participantes iniciaram o debate de um capítulo do Livro os bestializados do historiador José Murilo de Carvalho, capítulo esse que tratava sobre a Revolta da Vacina. A ideia de discutir Revolta da Vacina, se deu devido ao momento de pandemia que enfrentamos, para que através da discussão os participantes pudessem contextualizar o fato ocorrido ainda no início do século XX, com nossa realidade atual.

Além de algumas alunas da escola, participaram do debate, os professores Luis Junior, José Evantuil,Vinicius Freire, o coordenador da escola Reginaldo Venâncio e o professor Nicolau Neto que fora convidado a participar desse momento.
Sobre as discussões, o Professor Nicolau Neto, trouxe a ideia de contextualizar a Revolta e começou traçando um panorama sobre o período, a república nascente, o espírito monarquista que ainda tinha forças na ocasião, a moralidade da época que fora utilizada para inflamar as massas e claro, a imposição da vacina sem o trabalho de conscientizar a população carioca, o professor Luis Júnior, falou sobre os dois aspectos da revolta presentes no livro, quem eram os evolvidos na revolta e a justificativa da revolta, sobre como as massas são utilizadas pelos poderosos e como a mídia influencia na opinião pública, além disso, o professor salientou como uma população na qual apenas 20% tinha direitos políticos garantidos por lei, era muito mais participativa na luta pelos seus direitos do que o público atual.
O professor Reginaldo Venâncio, pediu para que o debate também desse um enfoque no papel da mídia nesse contexto, o professor Vinicius Freire, começou citando um parágrafo do texto no qual os jornais da época chamavam os revoltosos de “indivíduos desclassificados e facínoras” e como o Prefeito do Rio de Janeiro no período, tentava embelezar a capital com medidas de saneamento e com leis que proibiam determinados comportamentos das pessoas, esse movimento foi conhecido como Bélle Époque. O Professor José Evantuil reforçou as falas dos demais professores e ressaltou a problematização do tema com a atualidade.
Ficou acertado entre os participantes uma nova reunião para a próxima quinta-feira (04/06) para aprofundar as discussões sobre a temática e sobre o referido texto.

Em sua primeira reunião em 2020 Clube de História do Brasil da EEM Santa Tereza discute saúde feminina no séc. XIX

Colagem com fotos da Reunião nos dois turnos

O Grupo de Estudos de História do Brasil que agora será denominado Clube de História do Brasil, reuniu-se pela primeira vez em 2020 no dia 13/02/2020 e discutiu o texto "Médicos de Senhoras: Diagnóstico no escuro - em nome do pudor e da decência, a sociedade do século XIX vetava o acesso dos ginecologistas ao corpo feminino." de Rita de Cássia Marques, professora na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais.

O objetivo da discussão foi demonstrar as dificuldades que as mulheres enfrentavam para conseguir realizar uma consulta ginecológica, como o pudor da época dificultava o acesso das mulheres à medicina. As discussões foram muito acaloradas e a interpretação do texto por parte dos participantes foi precisa e profunda, tratando dessa forma também, de outras temáticas transversais ao texto, como: Machismo, feminismo e a violência contra a mulher.

Outra novidade para 2020 além da mudança do nome do Grupo, é que  o grupo agora se enquadra no projeto central da área das ciências Humanas "Altaneira no Tempo e no Espaço: uma análise histórico-geográfico", que pesquisa a história local, nesse sentido, o grupo será utilizado para dar a base teórica sobre determinados temas para a pesquisa histórica acerca desses temas em Altaneira, dessa forma, o primeiro tema pesquisado será algo relacionado às Mulheres altaneirenses.

Participaram do encontro, alunos das 3 séries do Ensino Médio, em ambos os turnos, o encontro foi mediado pelos professores: Luis Junior, José Evantuil e Vinicius Freire,  confiram abaixo  algumas fotos do encontro:

Professor Luis Junior e os participantes da manhã

 Participantes da manhã

 Participantes da manhã

 Participantes da manhã

 Participantes da manhã

Professor Vinicius Freire e participantes da Tarde

Participantes da Tarde

Participantes da Tarde

Participantes da Tarde

Participantes da Tarde

Participantes da Tarde

Participantes da Tarde


Encerramento das atividades de 2019



No último dia 05/12 o Grupo de Estudo de História do Brasil da escola Santa Tereza, realizou sua ultima reunião do ano de 2019, fazendo um balanço de suas atividades no decorrer do ano. 

Na ocasião, além dos alunos participantes e dos professores orientadores, estiveram presentes membros do núcleo gestor, foi realizado durante a reunião um balanço de todas as atividades do grupo, os textos e temáticas trabalhados, a participação na olimpíada nacional de história do Brasil.

As temáticas trabalhadas foram: Colonização e Processo de colonização do Brasil, a partir de capítulos dos livros A colonização explicada a todos e História Concisa do Brasil dos historiadores Marc Ferro e Boris Fausto, Escravidão no Brasil a partir da concepção dos historiadores Katia Mattoso e Jayme Pinsky em seus respectivos livros, Ser Escravo no Brasil e A escravidão no Brasil. Outro tema debatido foi sobre a concepção de família no Brasil, a partir do texto O caleidoscópio dos Arranjos Familiares da historiadora Ana Silvia Scott.  

Os alunos que participam do grupo, compartilharam na ocasião a importância de um espaço de discussão como o grupo, e também da importância do contato com os textos que geralmente são trabalhados na academia. 

Com muita alegria que já anunciamos um fruto de nosso grupo, o aluno Diego Fernando do 3ºB já está matriculado no curso de História da universidade Regional do Cariri e em breve começará sua jornada acadêmica, além de Diego estamos na expectativa de ao menos mais duas alunas participantes do grupo, conseguirem aprovação para o curso de história.

Em nome de todos que compõem o grupo de estudos, gostaria de agradecer o empenho de todos os envolvidos e em especial à gestão da escola por todo apoio para que esse grupo fosse possível, em 2020 continuaremos com nossas atividades.

Confiram abaixo mais fotos do encerramento:























GEHBST discute sobre a concepção de família através da história do Brasil


No último dia 21/11, o Grupo de Estudo de História do Brasil da Escola Santa Tereza, discutiu sobre a concepção de família a partir do texto "O caleidoscópio dos arranjos familiares" da historiadora Ana Silvia Scott. O texto retrata desde o período colonial, as concepções de ideal familiares, assim como também, as mudanças sofridas por esse ideal e as causas dessas mudanças.

A partir da discussão do texto, os participantes compreenderam que as concepções sobre o que se considera família, são alteradas de acordo com as mudanças sociais, econômicas, políticas e mentais pelas quais as sociedades passam, quando um novo paradigma entra em cena. 

Confiram algumas fotos abaixo: 

Imagem do texto trabalhado no encontro

Momento de discussão do texto





GEHBST discute capítulo do Livro A escravidão no Brasil de Jaime Pinsky




O GEHBST teve sua primeira reunião do segundo semestre realizada ontem 22/08, na ocasião, debateram um capítulo do livro "A Escravidão no Brasil" do historiador Jaime Pinsky. O capítulo em questão trata sobre a vida do escravo no Brasil e para a discussão do mesmo, foi dividido em duas partes, a primeira tratando sobre o cotidiano dos escravos e a segunda sobre a repressão aos mesmos.

Os integrantes do Grupo de Estudo, participaram ativamente das discussões, destacando sobretudo as partes que mais lhes chamaram atenção na leitura do texto, destacando-se as questões sobre a extenuante jornada de trabalho a qual os escravizados eram submetidos, a alimentação servida aos mesmos, as roupas que os escravizados utilizavam, a prática do trabalho extra, que ocorria aos domingos.

Mas o que de fato gerou o maior debate e/ou participação dos discentes, foi o tópico que destacava a religião a família e o sexo, destacamos como os escravizados foram obrigados a aderirem à religião católica e como a mesma, servia como forma de dominação e resistência, resistência sobretudo a partir do sincretismo religioso, sobre família e sexo, destacamos os arranjos familiares permitidos pelos senhores aos escravizados e do surgimento dos agregados que geralmente eram filhos dos senhores com as escravas, e como os senhores abusavam sexualmente das escravizadas, uma vez que a função do sexo entre o senhor de escravos e sua esposa tinha a finalidade final de reprodução e formação dos herdeiros, dessa forma, todo o desejo ou impulso sexual do senhor era realizado na escrava.

Confiram fotos da reunião: